Santa Convocação - 72h Adoração - Intercessão - Atos de Justiça

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NOVO BLOG

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Olá pessoal devido a uma limitaçao aqu
i do blogspot, se eu colocar um cd pra baixar, o ultimo some.
entao eu fiz outro blog, com o mesmo ob
jetivo deste aqui. continuamos na comunhão e na unidade de coração pra que o Senhor venho com um fogo que encha todas as casa, materiais e espirituais. e lembremos, que a unidade de coraçao do povo fez quem que Deus confundisse os homens na torre de Babel. ficamos unidos no mesmo propósito isto traz o que tanto queremos, que é Cristo manifestado em nós. o blogo e este aqui:

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Dwight Lyman Moody - 5 de fevereiro de 1837 - 22 de dezembro de 1899

Dwight Lyman Moody (5 de fevereiro de 1837 - 22 de dezembro de 1899), também conhecido como D.L. Moody, foi um evangelista e editor americano que fundou a Igreja Moody, a escola Northfield, a escola Mount Hermon em Massachusetts (agora chamada escola Northfield Mount Hermon), o Instituto Bíblico Moody e a Moody Press.

Juventude

O pai de Dwight Moody era alcoólatra e morreu aos 41 anos. Dwight tinha somente quatro anos e era o mais jovem de sua família nesse momento.
Moody mudou-se para Boston em busca de trabalho. Trabalhou com seu tio em uma sapataria. Uma das exigências de seu tio era que Moody freqüentasse uma igreja, entrou para Igreja Congregacional. Ele freqüentou, mas não estabeleceu um relacionamento pessoal com Deus até mais adiante. Certo dia, um professor falou-lhe sobre quanto Deus o amava. Moody converteu-se então ao cristianismo. Sua conversão iniciou sua carreira como evangelista.

O trabalho conduziu sua escola dominical em Chicago a ser a maior da época. Moody trabalhou tão arduamente que no decorrer de um ano a incidência média em sua escola era de 650 pessoas, enquanto sessenta voluntários de varias igrejas trabalhavam como professores. A escola chegou a ser tão conhecida que o recém eleito presidente Lincoln visitou e falou em uma reunião da escola em 25 de novembro de 1860.

Sua vida mais adiante
Depois do começo da Guerra Civil, se uniu à Comissão Cristã Americana (YMCA – A ACM do Brasil) Em Chicago, Moody trabalhou para começar uma escola dominical para crianças nas zonas mais pobres da cidade. Logo teve mais de 1000 crianças além de seus pais freqüentando semanalmente. Em 1862, o presidente americano Abraham Lincoln visitou a escola. A congregação cada vez maior necessitava de um lugar permanente, assim Moody começou uma igreja em Chicago, a Illinois Street Church. Quando a igreja se queimou no Grande Incêndio de Chicago, foi reconstruída após três meses em uma localidade próxima, sob o nome de Chicago Avenue Church.

Em uma viagem à Inglaterra, Moody se fez mais conhecido como evangelista, a ponto de haver sido chamado de maior evangelista do século XIX. Sua pregação teve um impacto tão grande como as de George Whitefield e John Wesley dentro da Grã-Bretanha, Escócia e Irlanda. Em varias ocasiões encheu estádios com capacidade entre 2mil e 4mil pessoas. Em uma reunião no Botanic Gardens Palace se juntaram entre 15.000 e 30.000 seguidores.

Este séqüito continuou em 1874 e 1875, com as multidões em todas as reuniões. Quando voltou aos Estados Unidos, as multidões de 12.000 a 20.000 eram tão comuns como na Inglaterra. Suas reuniões evangélicas se celebraram de Boston a Nova York, passando por Nova Inglaterra e outros povos da costa oeste, como Vancouver y San Diego.

Entre 1884 e 1891, Moody mostrou-se ativo em campanhas evangelísticas nos EUA e no Canadá. Estabeleceu o Instituto Bíblico de Chicago que mais tarde mudou de nome para Instituto Bíblico Moody que tem servido de grande força aos [ evangélico e tem preparado pregadores, missionários e líderes que têm trabalhado em todos oo continentes do mundo. Sua pregação tem sido caracterizada por aqueles que o ouviam, como direta, sincera, franca, sem enfeites, não-gramatical, sempre simples mas enormemente sincera e convincente.

Moody era homem simples e honesto no tocante ao dinheiro, como em tudo o mais. Não aceitava lucros e todos os proventos das vendas do hinário de sua autoria e de Ira D. Sankey eram administrados por uma junta de encarregados, e eram destinados ao sustento das escolas de Northfield. Aproximando sua morte, ele era relativamente pobre. Ele declarou: “minha esposa e meus filhos simplesmente terão que confiar no mesmo Deus em que tenho confiado”.

Deu seu último sermão em 16 de novembro de 1899. R.A. Torrey foi o sucessor de Moody como presidente do Moody Bible Institute. Dez anos depois de sua morte, a Chicago Avenue Church foi renomeada como Igreja Moody em sua homenagem.


Ele recebe pecadores por Charles Spurgeon

Observe a condescendência revelada por estas palavras: “Este recebe pecadores” (Lc 15.2).

Este Homem que é o mais elevado de todos, inculpável, sem mácula, santo, puro e separado dos pecadores – este Homem recebe pecadores. O fato de alguns de nós se mostrarem dispostos a procurar os perdidos não é nada admirável – eles fazem parte de nossa raça. Mas o Deus santo contra o Qual as transgressões têm sido cometidas tomou sobre Si mesmo a forma de servo. Ele levou sobre Si o pecado de muitos e se tornou disposto a receber o mais ímpio dos pecadores. Isto é maravilhoso!!

Ele não recebe pecadores para que continuem sendo pecadores. O Senhor Jesus os recebe para perdoar-lhe os pecados, justificar e limpar-lhes o coração, por meio de sua Palavra purificadora, preservar suas almas por meio da habitação do Espírito Santo. Ele os capacita a servirem-No, a proclamarem o seu louvor e a desfrutarem de comunhão com Ele mesmo. Em seu coração de amor, o Senhor Jesus recebe os pecadores, resgata-os do abismo de miséria e os veste como jóias em sua coroa.

O Senhor Jesus resgata os pecadores da fornalha ardente e os preserva como monumentos preciosos de sua graça. Ninguém é tão precioso aos olhos de Jesus quanto os pecadores em favor dos quais Ele morreu. Quando Jesus recebe pecadores, ele não o faz em um lugar de recepção pública, onde Ele caridosamente os entretém como mendigos transeuntes. Pelo contrário, o Senhor Jesus abre as portas de ouro de seu coração real e recebe o pecador imediatamente em sua própria presença.

Ele admite o humilde penitente em uma união pessoal, tornando-o membro de seu corpo, de sua carne e de seus ossos. O Senhor Jesus ainda recebe pecadores. Ore para que pecadores O recebam.

Portas Abertas - Projeto Pérola

CHINA - O Projeto Pérola foi descrito pelo chefe do escritório da revista Time em Pequim como uma das operações de contrabando mais inesperadas e de maior sucesso do século 20. A revista Time chamou o projeto de "a maior operação deste tipo na história da China" em seu artigo intitulado, "Encontro arriscado em Swatow", publicado em 19 de outubro de 1981. A entrega clandestina de um milhão de Bíblias em chinês comemora seu 25º aniversário neste 18 de junho.

Naquela noite de 1981, um rebocador de 30 metros chamado Michael moveu-se pesadamente a uma sonolenta velocidade de 5 quilômetros por hora. Ele rebocou a barcaça Gabriella (de 40 metros de comprimento), carregada com 232 pacotes à prova de água de uma tonelada, contendo ao todo um milhão de Bíblias em chinês. Os 20 membros da tripulação a bordo do Michael eram dos seguintes países: Filipinas, Austrália, Nova Zelândia, Holanda, Inglaterra, Canadá e Estados Unidos.

Às nove horas daquela histórica noite, o Michael se aproximou da praia perto de Swatow, China (agora chamada Shantou), passando por um labirinto de barcos chineses ancorados na escuridão perto do porto da cidade. Milhares de cristãos esperavam pacientemente na costa.

Os pacotes flutuantes de Bíblias foram rebocados para a praia por pequenos barcos de borracha. Cristãos chineses entraram na água - alguns com água pelo pescoço. Eles empurraram os blocos até a praia e os abriram com grandes tesouras, passando de mão em mão as caixas de papelão de 20 quilos com as Bíblias, da areia até o esconderijo junto às árvores.

Duas horas depois, Michael e Gabriella e a tripulação deixaram o local com um milhão de Bíblias sob os cuidados dos cristãos chineses que prometeram enviar as Bíblias para todo o país. Em alguns casos, este processo levou cinco anos, e um número de cristãos pagou um alto preço por isto. Para eles isso foi realmente a pérola de alto preço, uma referência ao versículo do Novo Testamento, Mateus 13.44, no qual o nome do projeto foi baseado.

Muita controvérsia e desinformação imediatamente se seguiram à entrega. Alguns ministros - como o oficial do Movimento Patriótico das Três Autonomias (TSPM) - ainda dizem que as Bíblias foram jogadas do barco em sacolas pela tripulação, que foi forçada pelas autoridades a deixar o local.

É interessante que existem histórias e relatos de que Bíblias "molhadas" e Bíblias "perfumadas" do Projeto Pérola continuam sendo compartilhadas até hoje.

Bíblias molhadas

Algumas caixas de Bíblias molharam durante o extenuante procedimento de desembarque. Quatro horas depois de deixarem a praia na noite da entrega, uma patrulha da polícia chinesa veio e encontrou caixas de Bíblias escondidas sob as árvores. Elas ainda não tinham sido transferidas para os inúmeros esconderijos. A polícia tentou sem sucesso queimar as Bíblias e, então, frustrados, as jogaram na água. Na manhã seguinte, pescadores recolheram do mar os volumes flutuantes e os colocaram nos telhados de suas casas para secar. Depois eles as venderam para os cristãos da área.

Um conhecido líder chinês admitiu ter recebido Bíblias "molhadas" do Projeto Pérola em seu livro intitulado, "O homem do céu". O irmão Yun mandou uma mensagem pessoal por um amigo que dizia, "Um grande 'muito obrigado' para o irmão David e sua equipe, que arriscaram suas vidas pelo Projeto Pérola. E muito obrigado pela sua preocupação e amor pelas igrejas domésticas da China".

Bíblias perfumadas

Peter Xu, o líder do Movimento Nascidos Novamente - uma das maiores redes de igrejas domésticas na China - visitou o escritório da Portas Abertas nos Estados Unidos três anos atrás. Quando ele viu um exemplar de uma Bíblia do Projeto Pérola em uma prateleira, ele animadamente compartilhou a experiência que teve com o Projeto Pérola.

Depois da entrega, as Bíblias foram estocadas em depósitos no sul da China. Peter Xu enviava três homens todo mês de trem ou ônibus para os contatos do depósito para que eles trouxessem aproximadamente mil Bíblias por viagem para seu crescente movimento de igrejas domésticas. Em um mês, os três homens foram descobertos com o carregamento de Bíblias por policiais. A polícia jogou mil Bíblias do Projeto Pérola na fossa da latrina pública e os três homens foram interrogados e presos por uma semana.

Na segunda-feira, eles foram soltos e os mandaram voltar direto para suas casas e nunca mais voltar. Em vez disso, eles esperaram dentro da latrina até que a noite caísse. Então eles desceram na fossa, cuidadosamente resgatando cada livro malcheiroso. Eles lavaram os exemplares na torneira do local e os carregaram para casa. Lá eles os secaram, espalharam perfume e os entregaram à rede. Tal era a fome e a importância de cada cópia da Palavra de Deus.

Os 20 membros da tripulação do Projeto Pérola entraram em contato um com o outro ao se aproximar o aniversário da entrega. Dez ainda estão envolvidos em seus ministérios de tempo integral no Oriente Médio, na Europa e na Ásia.

Ao longo desses 25 anos, Portas Abertas tem recebido várias histórias - freqüentemente de lugares e situações pouco usuais - do impacto do Projeto Pérola na crescente igreja na China. As Bíblias foram vistas em praticamente todas as províncias do país.

O Projeto Pérola também teve impacto no futuro da impressão de Bíblias na China, que continua hoje em dia. Logo após o projeto ter terminado, o Movimento Patriótico das Três Autonomias da China anunciou a primeira impressão oficial de Bíblias dentro do país. No livro, Jesus em Pequim, autor reconhecido e observador na China, David Aikman, escreveu, "[O Projeto] Pérola teve um impacto a longo prazo na disponibilidade de Bíblias na China".

Muito mais importantes foram as avaliações pessoais dos cristãos chineses: "Esses presentes foram mais preciosos que ouro!".

Escala IHOP KC - 24/7/365

Escala em portugues dos musicos da
casa de oração IHOP KC

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Deus abençoe sempre
paz

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na sala de oração

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Diário de Spurgeon


6 de Abril - 1850

O DIÁRIO:

1850

Ficha de nascimento 6 de Janeiro de 1850

Admitido à membresia 4 de Abril

Batizado 3 de Maio

Professor de escola dominical 5 de Maio

Membro da igleja em Cambridge 2 de Outubro

CONSAGRACÃO: 'Oh grandioso e inescrutável Deus, que conheces meu coração, e provas todos meus caminhos; com uma humilde dependência no sustento de Teu Santo Espírito, me entrego a Ti; como Teu próprio sacrifício racional, regresso a Ti já que sou de Tua propiedade. Quero ser Teu para sempre, perpetuamente e sem reservas; enquanto viver na terra, quero servir-te; e que possa gozar-te e louvar-te por toda a eternidade'. Amén

1 de Febrero de 1850

6 de Abril - 1850

Tive um dia bem-aventurado de refrigério procedente do Senhor e da glória de Seu rosto. Recorrí o distrito assinalado a meu cargo, e conversei com várias pessoas. Confio que o Senhor está trabalhando aqui. Estive refletindo seriamente acerca do batismo. “Jeová és minha fortaleza e meu cântico, e tem sido minha salvação”.

7 de Abril – 1850

Não tenho me sentido bem; o corpo abate a alma. Escutei a pregação do senhor S. sobre Genesis 22: 8; não pude absorver-la com meu coração pois minha dor de cabeça não me permitiu. O arminianismo não vai comigo. Se tivesse que suportar por largo tempo este peso, dificilmente poderia viver. Pela noite, não pude assistir a escutar o sermão, porem me senti mais contente por não fazer-lo. Me deleitei todo o tempo com esta estrofe:

" Quando me remonto a mundos desconhecidos,
E te vejo no trono de Teu juizo
Rocha Eterna!, esconderijo para mim,
Hei de ocultar-me em Ti".

Não posso imaginar como o senhor S. possa dizer que crê que Esaú foi convertido, se o Senhor diz: “A Esaú aborrecí”.

Armando Marcos

Diário de Spurgeon


10 de Abril – 1850

Estou muito melhor de saúde. Fora do inferno, tudo é misericórdia. Quão pequena é minha esfera e, no entanto, quão grandioso Ser condescendeu-se a determinar meu estado antes de que eu fosse uma existência! Todas as coisas são ordenadas por Deus. Bendito seja seu nome. Ainda que Ele me mate, Nele esperarei.

O pecado é limpo em sua totalidade pelo sangue de Jesus. Logo virão duvidas e temores. “Desejo da minha alma”, prepara-me para enfrentar-los. A presença do Senhor não tem se apartado; se eu tivesse a língua de um arcanjo não poderia louvar-lhe o suficiente por isto. Espero que tudo esteja bem em casa com minha querida mãe; devo prontamente esperar a cruz. “O que não toma sua cruz e segue após mim, não é digno de mim”.

O Diário de Spurgeon


11 de Abril – 1850

Tenho tido doces pensamentos acerca de: Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.Como podería perder-se uma de Suas ovelhas se Ele conhece a todas?
Li hoje sobre as iniquidades de pessoas que ocupam altos postos.

Pai, perdoa-lhes, e concede-nos que Teu nome não seja blasfemado por causa deles! Oh meu Bem amado, que eu pereça eternamente antes que desonra-lhe a Ti, que é o único desejo de meu coração!
Escutei a pregação do senhor S. sobre o Salmo 68: 18-20.

Encanta-me escutar que concede à Deus toda honra de nossa salvação. Pastor de Israel, guía a Teu rebanho à toda verdade! Vivifica-me, e faz que eu te ame mais e mais!

O Diário de Spurgeon

12 de Abril – 1850

As coisas terrenas tem demasiadamente absorvido meus pensamentos hoje. Não tenho sido capaz de fixar minha atenção inteiramente em meu Salvador. No entanto, apesar disso , O Senhor não tem ocultado-me Seu rosto. Ainda que tentado, não fui abatido; ainda que provado, não fui vencido; verdadeiramente, tudo isso é pela soberana misericórdia de Deus.

Eu desejo de novo, neste dia, solicitar que o sangue de Jesus que expia o pecado, limpe meus pecados. Oh Deus, mantenha-me embaixo, e então não temerei cair! Oh, visita a Sião e preserva a Tua Igreja; faz que resplandeça em glória! As chuvas de Abril estão caindo hoje; o Senhor não esquece Suas promessas. Jesus tomou meu coração: “Antes que eu o senti, minha alma me pôs entre os carros de Aminadab”. “Faz-me saber, oh tú a quem minha alma ama, onde apascentas, onde descansa ao meio-dia”; quero estar sempre contigo, oh Amado meu, sem mancha e o mais formoso! Reúna-se comigo a cada día, pois Teu abraço é o céu; santifica-me, prepara-me, ajuda-me a produzir fruto e a ser Teu para sempre!

O Diário de Spurgeon


13 de Abril – 1850

Senti-me tão cansado ao final desta semana; uma razão é que cada dia está sendo como um domingo para mim.

Bendito seja o Pastor porque agora caminho junto a águas de repouso. Que eventos estão acontecendo no mundo! As coisas estão alcançando um ponto de crise na Igreja da Inglaterra.

Eu amo meu pequeno trabalho; Senhor, te peço que estejas comigo! “Oh profundidade das riquezas da sabedoria e da ciência de Deus!” Alma mínha, confía no Senhor; segue plenamente.

Diário de Spurgeon


14 de Abril – 1850


Hoje a pregação do senhor S., esta manhã, sobre João 3:4 o grandioso tema da justificação por fé. Quem poderia esperar ir ao céu se as obras fossem o preço? Eu não poderia; isso seria como que se me oferecessem uma possessão no Sol se eu pudera alcançar-lhe e tomar-lhe com minha mão! Pela tarde, repetiu algo do tema do último domingo. O tema de Esaú não pode nos proporcionar um sermão muito interessante. 0 tema da noite foi: Decisão. Estou muito animado. Espero ter logo uma resposta de minha casa sobre o batismo.

“Através de muitas águas e chamas, se Jesus me guia,
Eu lhe seguirei onde Ele vá”.


Eu não quisera deixá-lo em nenhum momento, mas sim ficar muito perto Dele

A História do Avivamento Morávio por John Walker - Parte I


Este artigo sobre o avivamento morávio foi preparado e traduzido a partir de vários artigos de uma revista americana denominada “Herald of His Coming” (O Arauto da Sua Vinda). Deus tem prometido na Sua Palavra um derramamento do Seu Espírito nos últimos dias, e a preparação de uma igreja gloriosa para a vinda do nosso Senhor Jesus Cristo. Ultimamente, Deus tem prometido através dos Seus profetas um avivamento para a terra do Brasil, e está convocando o Seu povo à oração intensiva para esse fim. Que esses relatos de avivamentos passados em outros países possam transmitir aos intercessores nas igrejas brasileiras uma visão mais clara e um peso mais profundo daquilo que Deus tem prometido realizar na nossa terra hoje, em resposta à oração perseverante.

John Walker
ORAÇÃO TRAZ AVIVAMENTO

Se você ler a história de qualquer grande, obra do Espírito Santo encontrará ai uma história de oração. Oração, no Espírito, foi o segredo de todos os grandes avivamentos no passado — e será o segredo de todo o poder de avivamento que vier sobre nós nestes dias.

Aproximadamente há 250 anos um grupo de discípulos rixentos, contenciosos, discutidores e opiniosos, seguidores de Huss, Lute
ro, Calvino e outros reformadores, fugindo das perseguições mortíferas daquela época, achou asilo em Herrnhut, no patrimônio de um fidalgo abastado, o Conde Zinzendorf, situado na Alemanha Oriental. Este grupo tornar-se-ia conhecido como os “morávios” em conseqüência do fato de uma parte deles ter saído da província de Morávia, na Checoslováquia.

Embora fossem protegidos ali do mundo exterior, quem haveria de protegê-los das suas próprias paixões religiosas que ameaçavam destruí-los? Como poderiam se unir em fé e amor esses cristãos contenciosos que acabavam de
achar um esconderijo no patrimônio do Conde Zinzendorf? Aparentemente era uma tarefa completamente impossível.

Contudo, oraram: No dia 5 de agosto de 1727, alguns desses irmãos passaram a noite toda em oração. A

O amor fraternal e a unidade em Cristo seriam as correntes douradas que os ligariam uns aos outros. Todos os membros da comunidade apertaram as mãos uns dos outros e se comprometeram a obedecer aos estatutos da Aliança. Aquele dia foi o princípio de uma nova vida para eles.

No diário deles está escrito:

Neste dia o Conde fez uma aliança com o Senhor. Os irmãos prometeram, um por um, que seriam verdadeiros seguidores do Salvador. Vontade própria, am
or próprio, desobediência — eles se despediram de tudo isso. Procurariam ser pobres de espírito; ninguém deveria buscar seu próprio interesse; cada um se entregaria para ser ensinado pelo Espírito Santo. Pela operação poderosa da graça de Deus, todos foram não somente convencidos, mas arrastados e dominados.

Depois de adotarem os estatutos e todos terem se comprometido à uma vida de obediência e amor, o Espírito de comunhão e oração foi grandemente fortalecido. Desentendimentos, preconceitos, alienações secretas, eram confessados e postos de lado. A oração muitas vezes tinha tanto poder que aqueles que haviam apenas confessado sua disposição ou aderido da boca para fora eram convencidos do pecado e compelidos interiormente a mudar de vida ou a irem embora.

No domingo, 13 de agosto de 1727, mais ou menos ao meio-dia, numa reunião onde se celebrava a ceia do Senhor, o poder e a bênção de Deus vieram de forma tão poderosa sobre o grupo inteiro que tanto o pastor como o povo caíram juntos no pó diante de Deus e “nesse estado de
mente continuaram até a meia-noite, tomados em oração e cântico, choro e súplicas”.

O Senhor Jesus lhes apareceu como Cordeiro… levado ao matadouro; traspassado pelas suas transgressões e moído pelas suas iniqüidades (Is 53:7,5). Na presença divina do seu ensangüentado e expirante Senhor, eles se sentiam inundados na consciência do seu pecado e da graça do Senhor ainda mais abundante. Suas controvérsias e rixas foram silenciadas; suas paixões e orgulho foram crucificados — enquanto fitavam atentamente as ag
onias do seu “Deus expirante”.

A oração os uniu. A oração trouxe-lhes um novo derramamento do Espírito Santo; agora veremos como estas bênçãos, por sua vez, levavam-nos a uma vida mais profunda de oração:

Depois daquele dia destacado de bênção, o dia 13 de agosto de 1727, em que o Espírito de graça e súplicas havia sido derramado sobre a congregação em Herrnhut, surgiu o pensamento em alguns irmãos e irmãs de que seria bom separar horas determinadas para o propósito de oração, tempos em que todos pudessem ser relembrados do seu grande valor e incitados pelas promessas que acompanham a oração fervorosa a derramar os seus corações diante do Senhor.


Além disso, consideraram importante que, assim como nos dias da Velha Aliança nunca se permitiu que o fogo sagrado se apagasse no altar (Lv 6:12, 13), da mesma forma numa congregação que é o templo do Deus vivo, na qual Ele tem Seu altar e Seu fogo, a intercessão dos Seus santos deverá subir incessantemente a Ele como um incenso santo (1 Co 3:16; 1 Ts 5:17; Sl 141:2; Lc 18:7; Ap 8:3,4).

No dia 26 de agosto, v
inte e quatro irmãos e o mesmo número de irmãs se reuniram e fizeram entre si uma aliança de continuar em oração a partir da meia-noite até na outra meia-noite, para isto repartindo as vinte e quatro horas do dia por sorte entre eles.

No dia 27 de agosto, este novo regulamento entrou em vigor. Outros foram acrescentados a esse número de intercessores, passando a contar com 77 pessoas, e até mesmo as crianças iniciaram um plano semelhante a esse entre elas. Os intercessores tinham uma reunião semanal na qual se lhes fazia uma lista daquelas coisas que deveriam considerar como assuntos especiais para a oração e para levar constantemente diante do Senhor.

As crianças todas sentiam um impulso sobremodo forte para a oração, e era impossível ouvir suas súplicas infantis sem ser profundamente comovido e tocado: Uma testemunha ocular diz:

Não posso explicar a causa do grande despertamento das crianças em Herrnhut de outra maneira que não seja um maravilhoso derramamento do Espírito de Deus sobre a congregação reunida naquela ocasião. O sopro do Espírito atingia naquele tempo, jovens e velhos igualmente. oração os levou a elaborar uma Aliança Fraternal a fim de “procurar e enfatizar os pontos em que concordassem” e não salientar as suas diferenças.

A História do Avivamento Morávio por John Walker - Parte II


INCENTIVO PARA EVANGELIZAÇÃO

Os quatro anos seguintes foram tempos de avivamento constante: A vigilância cuidadosa mantida pelos presbíteros e superintendentes, o tratamento fiel de almas individuais de acordo com suas necessidades pessoais, a manutenção zelosa do Espírito de amor fraternal, a contínua
vigilância em oração, fizeram das reuniões dos irmãos tempos de grande alegria e benção. Eram tempos de preparação para a obra de evangelização mundial que estava para iniciar.

O bispo Hasse escreveu o seguinte:

Houve já em toda a história da igreja alguma reunião de oração tão extraordinária como esta que, começando em 1727, continuou vinte e quatro horas por dia, durante cem anos?

Oração d
este calibre leva à ação. Neste caso, acendeu um desejo ardente de tornar a salvação de Cristo conhecida aos pagãos. Produziu o início do movimento missionário atual. Daquela pequena comunidade rural mais de cem missionários foram enviados num período de vinte e cinco anos.

Este era o fruto de oração e união de coração sem precedentes. Não era de se admirar os resultados espirituais sem precedentes também que sucederam. Daquela pequena aldeia de cristãos morávios saíram missionários a todo canto do mundo, levando consigo o fogo do Espírito.

Qual era seu incentivo para o trabalho missionário no exterior? Embora sempre reconhecessem a autoridade suprema da Grande Comissão (Mt 28:19), os irmãos morávios sempre enfatizaram como seu maior incentivo a verdade inspiradora encontrada em Isaías 53:3-12; fazendo assim do sofrimento do Senhor o impulso e fonte de toda a sua atividade. Desta profecia tiraram seu “brado da guerra” missionário: “Conquistar para o Cordeiro que foi morto a recompensa dos Seus sofrimentos.”

Eles sentiam que deviam compensar o Senhor de alguma maneira pelos terríveis sofrimentos que suportou quando efetuou a salvação deles. A única maneira de retribuí-Lo é trazer-lhe almas. Quando trazemos-Lhe as almas perdidas, é a recompensa ou fruto do penoso trabalho da sua alma (Is 3:11).

.CONVERS
ÃO DE JOHN WESLEY

Em 1736, um grupo de morávios estava viajando num navio com destino à América. Dois jovens ingleses, missionários anglicanos, estavam no mesmo navio. Sobreveio sob­re eles um terrível temporal e era iminente um naufrágio. Leiamos o que um dos jovens, John Wesley escreveu no seu diário a respeito desse acontecimento:

Às sete horas fui procurar os morávios. Eu havia observado há muito a profunda seriedade d
o seu comportamento. Davam provas incessantes da sua verdadeira humildade em fazer aquelas tarefas servis para os demais passageiros que nenhum de nós suportaria; eles procuravam nos servir dessa forma e rejeitavam qualquer remuneração, dizendo que era bom para os seus corações orgulhosos e que o seu querido Salvador havia feito muito mais que isso por eles.

Cada dia que passava lhes dava oportunidade de demonstrar uma meiguice que nenhuma injúria poderia desafiar. Se alguém os empurrasse, batesse ou jogasse no
chão, eles se levantavam e saíam; mas nunca se ouviu qualquer queixa ou resposta nas suas bocas. Agora se apresentaria uma oportunidade de ver se eles eram isentos do espírito de medo da mesma forma que o eram do espírito de orgulho, ira e vingança.

No
meio do salmo com que iniciaram a sua reunião, o mar se ergueu, despedaçou a vela mestra, inundou o navio e as águas vieram jorrando sobre o convés como se um grande abismo estivesse nos engolindo. Irromperam-se terríveis gritos e uivos entre nós. Os morávios, porém continuavam a cantar tranqüilamente.

Perguntei para um deles depois: “Você não estava com medo? Ele respondeu: “Graças a Deus
, não.” Perguntei ainda: “Mas não estavam amedrontadas as mulheres e crianças?”Ele respondeu brandamente: “Não, nossas mulheres e crianças não têm medo da morte.”

Quan
do ele voltou à Inglaterra, escreveu:

Eu fui à América para converter os índios; mas quem há de me converter? Quem é que me libe
rtará deste coração mau de incredulidade? Tenho uma religião “de tempo bom”. Sei falar bem; sim, e tenho confiança em mim mesmo quando não há perigo ao meu lado; mas venha a morte me enfrentar e meu espírito já se perturba. Nem posso dizer: “O morrer é lucro!”

Em Londres, Wesley procurou o conselho de um missionário morávio, Peter Bohler, e logo após, converteu-se. Em menos de três semanas, ele estava viajando para a Alemanha para conhecer o Conde Zinzendorf e passar um período de tempo em Herrnhut.

A História do Avivamento Morávio por John Walker - Parte III



.A VIDA DO CONDE ZINZENDORF O Conde Zinzendorf, preparado tão maravilhosamente por Deus para treinar e guiar a jovem igreja no caminho missionário era marcado acima de tudo por um tenro, simples e apaixonado amor para o nosso Senhor Jesus. Convertido com a idade de quatro anos, ele escreveu naquela época: “Querido Salvador, sê meu e eu serei Teu”. Ele escolheu como o lema da sua vida: “Tenho apenas uma paixão. É Jesus, Jesus somente”.

O amor expirante do Cordeiro de Deus havia conquistado e enchido o seu coração; o a
mor que levou Jesus a morrer pelos pecadores havia entrado na sua vida. Ele não tinha outro alvo a não ser viver e, se preciso morrer também por esses pecadores. Quando ele se encarregou de cuidar dos morávios, aquele amor foi o único motivo ao qual ele recorria o único poder no qual ele confiava, o único alvo para o qual ele procurava conquistar as suas vidas. O que o ensinamento, argumentos e disciplina nunca alcançariam, necessários e produtivos como fossem, o amor de Cristo realizou! Fundiu todos em um só Corpo; implantou em todos os desejos de abandonar tudo que fosse pecado Inspirou a todos com o anseio de testificar de Jesus. Dispôs muitos a sacrificar tudo — a fim de tornar aquele amor conhecido a outros, alegrando dessa forma o coração de Jesus.

O Conde Zinzendorf aprendera cedo o segredo da oração eficaz. Ele foi tão diligente em estabelecer círculos de oração que quando deixou o colégio de Halle, aos dezesseis anos de idade, entregou ao professor Francke uma lista de sete grupos de oração.
.CARACTERÍSTICAS DOS MORÁVIOS
E os seguidores que Deus havia dado a Zinzendorf? O que havia neles que os capacitava a tomarem a liderança das igrejas da Reforma? Em primeiro lugar, havia aquele desprendimento e desligamento do mundo e das suas esperanças, o poder de perseverança e resistência, a confiança simples em Deus que a aflição e perseguição são destinadas a produzir. Esses homens eram literalmente estrangeiros e peregrinos na terra.

Eram imbuídos do pensamento e Espírito de sacrifício. Haviam aprendido a suportar dureza e dificuldades e a olhar para Deus em cada problema.
Em cada detalhe das suas vidas — no negócio, no lazer, no serviço cristão, nos deveres civis — tomavam o Sermão da Montanha como lâmpada para os seus pés. Consideravam o servir a Deus como o único motivo da vida e faziam todas as demais coisas ocuparem um plano de segunda importância. Seus ministros e presbíteros deveriam supervisionar o rebanho rara averiguar se todos estavam realmente vivendo para a glória de Deus.

Todos deveriam formar uma única irmandade, auxiliando e encorajando-se mutuamente numa vida sossegada e piedosa.
No entanto havia algo mais que isso que emprestava à comunhão desses irmãos seu poder tão maravilhoso. Era a intensidade da sua devoção e de
dicação coletiva e individual a Jesus Cristo, como Cordeiro de Deus que os comprara com o Seu sangue. Toda a sua correção uns dos outros e a sua confissão voluntária do pecado com o abandono do mesmo, vieram dessa fé no Cristo vivo, através do qual acharam no seu coração a paz de Deus e a libertação do poder do pecado. Essa mesma fé os levava a aceitar, e a zelosamente guardar, sua posição de pobres pecadores, salvos pela Sua graça, dia a dia. Essa fé, cultivada e fortalecida diariamente pela comunhão na palavra, no cântico e na oração, transformou-se no alvo das suas vidas. Essa fé os enchia com tanto gozo que seus corações regozijavam no meio das maiores dificuldades, na certeza triunfante de que seu Jesus, o Cordeiro que morrera por eles, e que agora estava amando-os, salvando-os e guardando-os, minuto por minuto, poderia também conquistar o coração mais endurecido e estava disposto a abençoar até mesmo o mais vir pecador. Em 1741 ocorreu algo que completou a organização da Igreja dos Irmãos e que selou a sua característica central — a devoção ao Senhor Jesus. Leonardo Dober havia sido por alguns anos o principal presbítero da igreja.

Ele e alguns outros sentiam que seus dons peculiares o capacitavam mais para outro tipo de ministério.
No entanto, à medida que os irmãos do sínodo olhavam em redor, sentiam que seria difícil em extremo encontrar uma pessoa capaz de tomar o seu lugar. No mesmo instante veio o pensamento a muitos que poderiam pedir ao Salvador para ser o Presbítero Principal da sua pequenina igreja, e como resposta à oração, receberam a confiança de que Ele aceitara o cargo. Seu único desejo era que Ele fizesse tudo que o presbítero principal fazia até aquela data — que Ele os tomasse como a Sua propriedade peculiar, que Ele Se preocupasse com cada membro individualmente, e cuidasse de todas as suas necessidades.

Prometeram amá-Lo e honrá-Lo, dar-Lhe a confiança dos seus corações, e como crianças, ser guiados pela Sua mente e vontade.
Era uma nova e aberta confissão do lugar que sempre haviam desejado que Cristo ocupasse, não só na sua teologia e vidas pessoais, mas especialmente na Sua igreja. A igreja havia chegado agora a maioridade.

A História do Avivamento Morávio por John Walker - Parte IV


.CONCLUSÃO

A história da igreja dos morávios foi contada como um exemplo. Nos primeiros vinte anos da sua existência ela realmente enviou maior número de missionários que toda a Igreja Protestante no mesmo período. Ela somente, entre todas as igrejas, procurou realmente viver a verdade: “que congregar a Cristo as almas pelas quais Ele morreu para salvar é o único objetivo pela qual a Igreja existe”. Ela somente procurou ensinar e treinar cada um dos seus membros a considerar como seu primeiro dever para com Aquele que os amou: doar a sua vida para torná-Lo conhecido a outros.

Podemos identificar quatro princípios básicos ensinados pelo Espírito Santo nesta época da Sua grande operação:

1. Que a igreja existe para estender o Reino de Deus em toda a terra.

2. Que cada membro deve ser treinado e preparado para participar deste propósito glorioso.

3. Que a experiência íntima do amor de Cristo é o poder que capacita para este fim.

4. Que a oração é o segredo, a fonte, de tudo isto.

A “graça total” do nosso Senhor Jesus Cristo foi transmitida aos irmãos morávios através de uma revelação do sangue do expirante Cordeiro de Deus. O resultado foi o fogo do Espírito Santo, incendiando as suas vidas numa “dedicação total” para a evangelização do mundo.

Oração organizada, intensiva e perseverante trará hoje os mesmos resultados que trouxe naquela época.

Que o Espírito Santo, nestes dias de restauração em que estamos vivendo, faça-nos arder de amor e paixão pelo Senhor Jesus, e transforme-nos numa igreja gloriosa que O manifeste plenamente; e que assim os pecadores se convertam e se unam a esta comunhão de amor de Deus Pai que temos no Seu Filho Jesus Cristo.

Quem eu sou? por Dietrich Bonhoeffer

Quem sou?

Frequentemente me dizem que
saí do confinamento de minha cela
tranquilo, alegre e firme
como um senhor de sua mansão de campo.
Quem sou?
Frequentemente me dizem
que costumo falar com os guardiões da prisão confiada,
livre e claramente,como se eu desse as ordens.
Quem sou?
Também me dizem
que superei os dias de infortúnio
orgulhosa e amavelmente, sorrindo,
como quem está habituado a triunfar.

Sou, na verdade, tudo o que os demais dizem de mim?
Ou sou somente o que eu sei de mim mesmo?
Inquieto, ansioso e enfermo,como uma ave enjaulada,
pugnado por respirar, como se me afogasse,
sedento de cores, flores, canto de pássaros,
faminto de palavras bondosas, de amabilidade,
com a expectativa de grandes feitos,
temendo, impotente, pela sorte de amigos distantes,
cansado e vazio de orar, de pensar, de fazer,
exausto e disposto a dizer adeus a tudo.

Quem sou? Esse ou aquele?
Um agora e outro depois?
Ou ambos de uma vez?
Hipócrita perante os demais
e, diante de mim mesmo, um débil acabado?
Ou há, dentro de mim,algo como um exército derrotado
que foge desordenadamente da vitória já alcancada?

Quem sou?
Escarnecem de mim essas solitárias perguntas minhas;
seja o que for,
Tu o sabes, ó Deus: sou Teu!

Graça Barata Por Dietrich Bonhoeffer

O teólogo alemão Dietrich Bonhoeffer popularizou nos meios teológicos a expressão “graça barata” por meio de seu livro Discipulado (Nachfolge) escrito em 1937. Logo nas primeiras páginas, ele faz um alerta contra a graça barata dizendo:

A graça barata é inimiga mortal de nossa Igreja… (…) Graça barata significa justificação do pecado, e não do pecador. (…) A graça barata é a graça que nós dispensamos a nós próprios. A graça barata é a pregação do perdão sem arrependimento, é o batismo sem a disciplina de uma congregação, é a Ceia do Senhor sem confissão dos pecados, é a absolvição sem confissão pessoal. A graça barata é a graça sem discipulado, a graça sem cruz, a graça sem Jesus Cristo vivo, encarnado. (…)


Bonhoeffer contrasta a graça barata com a graça preciosa, pela qual, segundo ele, devemos lutar:


A graça preciosa é o tesouro oculto no campo, por amor do qual o homem sai e vende com alegria tudo quanto tem; a pérola preciosa, para adquirir a qual o comerciante se desfaz de todos os seus bens; o governo régio de Cristo, por amor do qual o homem arranca o olho que o escandaliza; o chamado de Jesus Cristo, ao ouvir do qual o discípulo larga as suas redes e o segue. A graça preciosa é o Evangelho que há que se procurar sempre de novo, o dom pelo qual se tem que orar, a porta à qual se tem que bater. Essa graça é preciosa porque chama ao discipulado, e é graça por chamar ao discipulado de Jesus Cristo; é preciosa por custar a vida ao homem, e é graça por, assim, lhe dar a vida; é preciosa por condenar o pecado, e é graça por justificar o pecador. Essa graça é sobretudo preciosa por tê-lo sido para Deus, por ter custado a Deus a vida de seu Filho – fostes comprados por preço – e porque não pode ser barato para nós aquilo que para Deus custou caro. A graça é graça sobretudo por Deus não ter achado que seu Filho fosse preço demasiado caro a pagar pela nossa vida, antes o deu por nós. A graça preciosa é a encarnação de Deus.

Os morávios

Iniciado em Hernhut, Alemanha no século 18, o movimento de oração continua (24 horas) chamado Moravianos durou por quase 100 anos, e eles não oravam por aquilo que não estavam dispostos a ser a resposta.

Dois jovens Moravianos, de 20 anos ouviram sobre uma ilha no Leste da Índia cujo dono era um Britânico agricultor e ateu, este tinha tomado das florestas da África mais de 2000 pessoas e feito delas seus escravos, essas pessoas iriam viver e morrer sem nunca ouvirem falar de Cristo.Esses jovens fizeram contato com o dono da ilha e perguntaram se poderiam ir para lá como missionários, a resposta do dono foi imediata: ” Nenhum pregador e nenhum clérico chegaria a essa ilha para falar sobre essa coisa sem sentido”. Então eles voltaram a orar e fizeram uma nova proposta: “E se fossemos a sua ilha como seus escravos para sempre?”, o homem disse que aceitaria, mas não pagaria nem mesmo o transporte deles. Então os jovens usaram o valor de sua propria venda para custiar sua viagem.

No dia que estavam no porto se despedindo do grupo de oração e de suas familias o choro de todos era intenso, pois sabiam que nunca mais veriam aqueles irmãos tão queridos, quando o navio tomou certa distância eles dois se abraçaram e gritaram suas ultimas palavras que foram ouvidas: “QUE O CORDEIRO QUE FOI IMOLADO RECEBA A RECOMPENSA DO SEU SOFRIMENTO”.

River City House of Prayer - RCHoP



RCHoP é outro ministério que tem levantado adoração 24h7 pra Deus. São de San Antonio Texas nos EUA. Assim que der eu estarei postando aqui algumas musicas deles. paz pessoal Deus abencoe sempre
Jonatas

Eu tenho um sonho por Martin Luther King (28/08/1963)

"Estou contente por juntar-me a vós hoje, o dia que entrará para a história como o da maior manifestação pela liberdade na história da nossa nação.
Há cem anos, um grande americano, sob cuja sombra simbólica nos encontramos, assinava a Proclamação da Emancipação. Esse decreto fundamental foi como um raio de luz de esperança para milhões de escravos negros que tinham sido marcados a ferro nas chamas de uma vergonhosa injustiça. Veio como uma aurora feliz para terminar a longa noite do cativeiro. Mas, cem anos mais tarde, devemos enfrentar a realidade trágica de que o Negro ainda não é livre.


Cem anos mais tarde, a vida do Negro é ainda lamentavelmente dilacerada pelas algemas da segregação e pelas correntes da discriminação. Cem anos mais tarde, o Negro continua a viver numa ilha isolada de pobreza, no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos mais tarde, o Negro ainda definha nas margens da sociedade americana, estando exilado na sua própria terra.
Por isso, encontramo-nos aqui hoje para dramaticamente mostrarmos esta extraordinária condição. Num certo sentido, viemos à capital do nosso país para descontar um cheque. Quando os arquitectos da nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e da Declaração de independência, estavam a assinar uma promissória de que cada cidadão americano se tornaria herdeiro.


Este documento era uma promessa de que todos os homens veriam garantidos os direitos inalienáveis à vida, à liberdade e à procura da felicidade. É óbvio que a América ainda hoje não pagou tal promissória no que concerne aos seus cidadãos de cor. Em vez de honrar este compromisso sagrado, a América deu ao Negro um cheque sem cobertura; um cheque que foi devolvido com a seguinte inscrição: "saldo insuficiente". Porém nós recusamo-nos a aceitar a ideia de que o banco da justiça esteja falido. Recusamo-nos a acreditar que não exista dinheiro suficiente nos grandes cofres de oportunidades deste país.
Por isso viemos aqui cobrar este cheque - um cheque que nos dará quando o recebermos as riquezas da liberdade e a segurança da justiça.


Também viemos a este lugar sagrado para lembrar à América da clara urgência do agora. Não é o momento de se dedicar à luxúria do adiamento, nem para se tomar a pílula tranquilizante do gradualismo. Agora é tempo de tornar reais as promessas da Democracia. Agora é o tempo de sairmos do vale escuro e desolado da segregação para o iluminado caminho da justiça racial. Agora é tempo de abrir as portas da oportunidade para todos os filhos de Deus. Agora é tempo para retirar o nosso país das areias movediças da injustiça racial para a rocha sólida da fraternidade.
Seria fatal para a nação não levar a sério a urgência do momento e subestimar a determinação do Negro. Este sufocante Verão do legítimo descontentamento do Negro não passará até que chegue o revigorante Outono da liberdade e igualdade. 1963 não é um fim, mas um começo. Aqueles que crêem que o Negro precisava só de desabafar, e que a partir de agora ficará sossegado, irão acordar sobressaltados se o País regressar à sua vida de sempre. Não haverá tranquilidade nem descanso na América até que o Negro tenha garantido todos os seus direitos de cidadania.
Os turbilhões da revolta continuarão a sacudir as fundações do nosso País até que desponte o luminoso dia da justiça. Existe algo, porém, que devo dizer ao meu povo que se encontra no caloroso limiar que conduz ao palácio da justiça.


No percurso de ganharmos o nosso legítimo lugar não devemos ser culpados de actos errados. Não tentemos satisfazer a sede de liberdade bebendo da taça da amargura e do ódio.
Temos de conduzir a nossa luta sempre no nível elevado da dignidade e disciplina. Não devemos deixar que o nosso protesto realizado de uma forma criativa degenere na violência física. Teremos de nos erguer uma e outra vez às alturas majestosas para enfrentar a força física com a força da consciência.
Esta maravilhosa nova militância que envolveu a comunidade negra não nos deve l
evar a desconfiar de todas as pessoas brancas, pois muitos dos nossos irmãos brancos, como é claro pela sua presença aqui, hoje, estão conscientes de que os seus destinos estão ligados ao nosso destino, e que a sua liberdade está intrinsecamente ligada à nossa liberdade.

Não podemos caminhar sozinhos. À medida que caminhamos, devemos assumir o compromisso de marcharmos em frente. Não podemos retroceder. Há quem pergunte aos defensores dos direitos civis: "Quando é que ficarão satisfeitos?" Não estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos incontáveis horrores da brutalidade policial. Não poderemos estar satisfeitos enquanto os nossos corpos, cansados das fadigas da viagem, não conseguirem ter acesso a um lugar de descanso nos motéis das estradas e nos hotéis das cidades. Não poderemos estar satisfeitos enquanto a mobilidade fundamental do Negro for passar de um gueto pequeno para um maior. Nunca poderemos estar satisfeitos enquanto um Negro no Mississipi não pode votar e um Negro em Nova Iorque achar que não há nada pelo qual valha a pena votar. Não, não, não estamos satisfeitos, e só ficaremos satisfeitos quando a justiça correr como a água e a rectidão como uma poderosa corrente.

Sei muito bem que alguns de vocês chegaram aqui após muitas dificuldades e tribulações. Alguns de vocês saíram recentemente de pequenas celas de prisão. Alguns de vocês vieram de áreas onde a vossa procura da liberdade vos deixou marcas provocadas pelas tempestades da perseguição e sofrimentos provocados pelos ventos da brutalidade policial. Vocês são veteranos do sofrimento criativo. Continuem a trabalhar com a fé de que um sofrimento injusto é redentor.
Voltem para o Mississipi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para a Luisiana, voltem para as bairros de lata e para os guetos das nossas modernas cidades, sabendo que, de alguma forma, esta situação pode e será alterada. Não nos embrenhemos no vale do desespero.


Digo-lhes, hoje, meus amigos, que apesar das dificuldades e frustrações do momento, ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.
Tenho um sonho que um dia esta nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: "Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais".


Tenho um sonho que um dia nas montanhas rubras da Geórgia os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos proprietários de escravos poderão sentar-se à mesa da fraternidade.

Tenho um sonho que um dia o estado do Mississipi, um estado deserto, sufocado pelo calor da injustiça e da opressão, será transformado num oásis de liberdade e justiça.

Tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos viverão um dia numa nação onde não serão julgados pela cor da sua pele, mas pela qualidade do seu carácter.

Tenho um sonho, hoje.

Tenho um sonho que um dia o estado de Alabama, com os seus racistas malignos, cujos lábios do governador actualmente pronunciam palavras de recusa, seja transformado numa condição onde pequenos rapazes negros, e raparigas negras, possam dar-se as mãos com outros pequenos rapazes brancos, e raparigas brancas, caminhando juntos, lado a lado, como irmãos e irmãs.

Tenho um sonho, hoje.

Tenho um sonho que um dia todo os vales serão elevados, todas as montanhas e encostas serão niveladas, os lugares ásperos serão polidos, e os lugares tortuosos serão endireitados, e a glória do Senhor será revelada, e todos os seres a verão, conjuntamente.

Esta é nossa esperança. Esta é a fé com a qual regresso ao Sul. Com esta fé seremos capazes de retirar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé poderemos transformar as dissonantes discórdias de nossa nação numa bonita e harmoniosa sinfonia de fraternidade. Com esta fé poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, ir para a prisão juntos, ficarmos juntos em posição de sentido pela liberdade, sabendo que um dia seremos livres.
Esse será o dia quando todos os filhos de Deus poderão cantar com um novo significado: "O meu país é teu, doce terra de liberdade, de ti eu canto. Terra onde morreram os meus pais, terra do orgulho dos peregrinos, que de cada localidade ressoe a liberdade".


E se a América quiser ser uma grande nação isto tem que se tornar realidade. Que a liberdade ressoe então dos prodigiosos cabeços do Novo Hampshire. Que a liberdade ressoe das poderosas montanhas de Nova Iorque. Que a liberdade ressoe dos elevados Alleghenies da Pensilvania!
Que a liberdade ressoe dos cumes cobertos de neve das montanhas Rochosas do Colorado!
Que a liberdade ressoe dos picos curvos da Califórnia!
Mas não só isso; que a liberdade ressoe da Montanha de Pedra da Geórgia!
Que a liberdade ressoe da Montanha Lookout do Tennessee!
Que a liberdade ressoe de cada Montanha e de cada pequena elevação do Mississipi.
Que de cada localidade, a liberdade ressoe.


Quando permitirmos que a liberdade ressoe, quando a deixarmos ressoar de cada vila e cada aldeia, de cada estado e de cada cidade, seremos capazes de apressar o dia em que todos os filhos de Deus, negros e brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão dar-se as mãos e cantar as palavras da antiga canção negra:

"Liberdade finalmente! Liberdade finalmente! Louvado seja Deus, Todo Poderoso, estamos livres, finalmente!""