Era uma quinta-feira, mais ou menos às duas horas da tarde. Eu estava a caminho de uma reunião na Igreja Metodista quando uma mulher me viu e me chamou para orar pelo pai dela, que sofrera um acidente, dez anos antes, causando severos danos ao joelho e ombro. Aparecera um tumor enorme no joelho e, praticamente, não conseguia mais andar, senão alguns passos, com muita dor.
Ao me avistar na rua, a filha falou com o pai que pretendia me chamar para orar, mas ele não quis, pois não “acreditava nesse tipo de coisa”. Mesmo assim, a filha foi em frente e me chamou. Quando entrei, não sabia da atitude do pai (embora não teria agido de forma diferente, caso soubesse!).
“Sr. Mitchell”, eu disse, “não tenho tempo agora para conversar.” Tirei meu sobretudo e chapéu e ajoelhei-me para orar. Coloquei minhas mãos sobre o joelho dele e, logo em seguida, percebi que fora curado.
“Sr. Mitchell, estenda sua perna.” Ele o fez. “Agora, levante-se e ande!”
Enquanto andou pela sala, ele dizia e repetia: “Não posso entender. Não posso entender...”
Depois oramos pelo ombro, que também foi curado; aquele homem voltou a movimentar o braço livremente, sem dor. Depois, perguntei: “O que é que o senhor não está entendendo?”
“Não entendo como Deus me curou. Nem sou cristão.”
“O senhor está me dizendo que nunca rendeu seu coração ao Senhor?”, perguntei.
“Sim”, ele respondeu. “Nunca o fiz.”
Então, orei com o pai, a filha e mais uma senhora, e todos se entregaram ao Senhor Jesus Cristo.
Muitas pessoas são curadas antes de se converterem – às vezes, quando nem acreditam no poder de Deus. Tive um vizinho que estava morrendo. Os cristãos o visitavam e diziam que precisava aceitar Jesus, senão iria para o inferno. Sempre achei que essa é uma tática de pressão que Jesus nunca usou quando estava na Terra. Ele era muito cavalheiro para aproveitar-se de alguém que estava caído e triturar sua alma para influenciá-lo a ser cristão. Jesus curava sem colocar pré-requisitos. Depois da cura, a resposta natural de sua gratidão levava o ex-moribundo a abrir o coração para Deus.
Há pouco tempo, ao voltar de uma viagem, informaram-me que minha secretária, a sra. Graham, estava próxima à morte e que minha esposa estava ao seu lado. Corri para o lugar, mas a esposa de um dos obreiros encontrou-se comigo na porta e me disse: “Chegou tarde, ela já se foi”.
Entrei na sala, e o obreiro que estava lá confirmou que ela já não respirava há alguns instantes. Olhei para aquela mulher e lembrei-me de como o Deus Todo-poderoso a havia livrado da morte três anos antes, depois de seu útero, ovários e trompas terem sido removidos em cirurgias, e de como Deus lhe havia devolvido os órgãos, permitindo que ainda desse à luz um filho.
Meu coração se inflamou; levantei aquela mulher do travesseiro e clamei a Deus para enviar relâmpagos celestiais para queimar o poder da morte e libertá-la. Ordenei que ela voltasse e permanecesse em vida. Ela voltou – depois de não ter respirado por 23 minutos!
Se eu e você nos mergulharmos no Filho de Deus, e o fogo de Jesus queimar nos nossos corações, assim como ardia nele, nossas palavras também serão espírito e vida.
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