No final do século XIX, Deus, na sua misericórdia, salvou uma viúva indiana muito culta, de nome Ramabai. Num período de fome na Índia, Deus pôs no coração de Ramabai o desejo de acolher um grande número de jovens desamparadas, todas elas já viúvas.Ela esperou inteiramente no Senhor para o sustento dessas jovens, da mesma forma que Jorge Muller de Bristol, Inglaterra tinha esperado no Senhor para o sustento de milhares de órfãos.
O Senhor concebeu a Ramabai algumas excelentes cooperadoras para auxiliá-la no treinamento dessas jovens viúvas nos caminhos do Senhor. Uma dessas cooperadoras, Srta. Minnie F. Adams, relata como o Espírito caiu em 1905:
Em janeiro de 1059, Pandita Ramabai falou com as jovens de Mukti a respeito da necessidade de um avivamento, e pediu voluntárias para se reunirem com ela diariamente para orar nesse sentido.´Setenta pessoas responderam e periodicamente outras mais se ajuntaram, até formar um grupo de 550 pessoas que se reuniam duas vezes por dia no início do avivamento.
No mês de junho, Ramabai pediu voluntárias para deixar seus estudos seculares e sair para as aldeias pregando o evangelho. Trinta mulheres responderam. Reuníamos diariamente para orar por um revestimento de poder.No dia 29 de junho, às 3h00 da madrugada, o Espírito foi derramado sobre uma dessas voluntárias.
A jovem que dormia ao seu lado acordou-se quando isto aconteceu e vendo o fogo que envolvia completamente o seu corpo, correu para o outro lado do dormitório, buscou um balde cheio de água, e estava quase arremetendo o conteúdo sobre sua companheira quando percebeu que ela realmente não estava incendiada por fogo natural. Dentro de uma hora, quase todas as jovens viúvas estavam reunidas, chorando, orando e confessando seus pecados a Deus.
A jovem recém-batizada pelo Espírito estava sentada no meio delas, relatando o que Deus fizera por ela e exortando as outras ao arrependimento.Na noite seguinte, enquanto Pandita Ramabai fazia uma exposição de João 8, o Espírito Santo desceu e todas elas começaram a orar em voz alta. Todas presentes estavam chorando e orando, algumas ajoelhadas, outras sentadas, e algumas em pé, muitas com as mãos estendidas a Deus.

Num domingo, o texto usado foi: ‘Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo’ (Mt 3.11). Claramente, o Espírito Santo ensinou as jovens através desta passagem, e de Atos 2.1-4, e através da própria experiência da primeira mulher que foi batizada, a esperarem uma experiência literal de fogo, e Deus as respondia na sua expectativa.
Muitas das jovens, foram revestidas por um fogo estranho, belo e sobrenatural. Elas gritavam quando o ardor lhes penetrava e revestia. Algumas caíam prostradas ao verem uma grande luz passar diante delas, enquanto o fogo de Deus consumia os membros do corpo de pecado, o orgulho, a ira, o amor ao mundo, o egoísmo e a impureza.

E então a alegria era tão grande que por dois ou três dias depois de receber o batismo no Espírito Santo, elas não lembravam de alimentar-se.
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