Lc 5.26
(COISAS NOVAS DEBAIXO DO SOL)
INTRODUÇÃO
- No século XVIII, Charles Spurgeon já declarava “o mundo está extenuado, e anseia por algo novo”;
- Esse homem, que foi alcunhado pelos de sua época como o “Príncipe dos Pregadores”, conseguiu divisar algo inerente à condição humana: a nossa eterna insatisfação com as circunstâncias que nos rodeiam, por melhores que elas ainda sejam;
- As pessoas geralmente anseiam experimentar coisas novas, experiências diferentes, que nos tirem da rotina, do dia a dia;
- Em alguns casos experiências que nos arrebatem os sentidos e nos tirem um pouco até mesmo da realidade, se for possível;
- Na esperança de atender esse anseio, todo dia se inventa algo novo no campo da informática; muda-se de religião para ver se na outra denominação eu posso ter mais alegria; experimenta-se uma nova droga; um relacionamento extraconjugal é iniciado;
- E não são poucas às vezes que entramos com expectativas em um empreendimento, em um shopping, em um vício, em um relacionamento ilícito, em uma nova religião, mas saímos frustrados;
- Porque nada de novo realmente encontramos por lá;
- Era algo que parecia novo, mas era igual a outras coisas que já tínhamos visto;
- E acabamos dizendo como Salomão, no Livro de Eclesiastes 1.4-10:
“Pessoas nascem, pessoas morrem, mas o mundo continua sempre o mesmo. O sol continua a nascer, e a se pôr, e volta ao seu lugar para começar tudo outra vez. O vento sopra para o sul, depois para o norte, dá voltas e mais voltas e acaba no mesmo lugar. Todos os rios correm para o mar, porém o mar não fica cheio. A água volta para onde nascem os rios, e tudo começa outra vez. Todas as coisas levam a gente ao cansaço – um cansaço tão grande, que nem dá para contar. Os nossos olhos não se cansam de ver, nem os nossos ouvidos, de ouvir. O que aconteceu antes vai acontecer outra vez. O que foi feito antes será feito novamente. Não há nada de novo neste mundo. Será que existe alguma coisa de que a gente possa dizer: “Veja! Isto nunca aconteceu no mundo”? Não
- Ao se procurar e não encontrar algo novo, cai-se então no vazio existencial;
- Mas o texto que lemos termina com uma informação diferente. Diz que naquele dia as pessoas viram “prodígios”, e no texto paralelo, Marcos 2.12 registra que as pessoas disseram “jamais vimos cousas assim”;
- No original de Lucas, prodígio é paradoxa, i.e., algo estranho, inusitado, fora do comum, que realmente superou o ordinário do dia a dia; que foi além da rotina daquela época; que jamais havia sido visto debaixo do sol;
- Algo que as pessoas podiam dizer: isso aqui é novo e maravilhoso; não é vaidade e nem correr atrás do vento;
- E é sobre esse tema que quero falar aqui: diante de Jesus coisas novas, maravilhosas, fora do comum, que ultrapassam a expectativa humana, aconteceram, acontecem e sempre acontecerão;
- Se prestarmos atenção na pessoa e na obra do Filho de Deus, podemos ver prodígios, coisas extraordinárias, que superem as nossas expectativas;
- Se prestarmos atenção no antigo evangelho da graça, veremos que não precisamos ir atrás de outras coisas para satisfazer nosso desejo pelo novo e inusitado. Veremos que Jesus e o seu evangelho já são aquilo que procuramos;
- Entenderemos que a pessoa de Jesus e a obra de Jesus são as coisas mais extraordinárias debaixo do sol;
- E quais são as coisas extraordinárias que esse texto mostra terem acontecido naquele dia?
I. UM HOMEM QUE CONHECE OS SEGREDOS DO CORAÇÃO DE OUTROS HOMENS
- Jesus acabara de chegar em Cafarnaum, vindo da Galiléia, onde havia passado pregando o evangelho do reino. Nessa cidade de Cafarnaum Jesus montou o QG do seu ministério terreno, e fez uma boa parte de suas obras extraordinárias;
- Jesus é como um ímã irresistível. A casa logo se encheu. E dentro daquele local apinhado de gente, Jesus tem uma ampla visão dos acontecimentos:
. Ele olha para baixo, a sua frente - paralítico;
. Ele olha para cima - condutores;
. Ele olha ao redor - fariseus, discípulos e multidão;
. Ele olha os corações - vê fé em alguns, e murmuração em outros;
- Jesus sabe o que acontece do lado de fora e do lado de dentro;
- Isso é mais bem traçado quando se observa a atitude do paralítico e de seus condutores; a atitude dos escribas e fariseus; a atitude da multidão;
1. Quanto ao paralítico e seus condutores, Lucas diz que Jesus viu fé no coração deles;
- A palavra usada por Lucas é pistis, que traz a idéia de confiança, crédito. Nos Evangelhos é a certeza que Jesus pode livrar das aflições;
- Aqueles quatro rapazes e o paralítico não são pessoas que apenas crêem intelectualmente. Eles têm confiança naquele que é o objeto de sua fé, em Jesus Cristo;
- E prendendo-nos aos quatro condutores do paralítico, vemos que essa fé foi atestada por meio de:
- Ação: fé não é discurso. Apesar de nenhum desses homens ter falado coisa alguma, todos fizeram o que deveria ser feito. E foi isso o que importou para o paralítico;
- Convicção: tiveram certeza de que diante de Jesus aquele homem poderia recuperar os seus movimentos;
- Compaixão: não se diz que eles eram da família, contratados, amigos, ou que eles gastaram dinheiro fazendo aquela benemerência. Mas o fato é que gastaram tempo e energia com o necessitado, com alguém que muito provavelmente não teria como lhes pagar aquele favor caso não fosse curado;
- Determinação: não desistir; não desanimar diante dos obstáculos. Quais eram os obstáculos deles? O peso do paralítico; A multidão na frente da casa (nem perto da porta chegaram); Subir a escadaria; Tirar o eirado (não era simplesmente destelhar); Descer o leito sem derrubar o doente;
- Jesus vê isso no coração daqueles homens, e responde favoravelmente, como veremos adiante na nossa exposição;
2. Quanto aos fariseus e doutores da lei, Lucas revela que eles estão por perto, cubando aquilo que Jesus estava fazendo. Vieram de longe, de outras regiões da Galiléia, para saber o que estava acontecendo por lá;
Os fariseus eram os beatos, os religiosos moralistas, e os escribas eram os teólogos, os professores da lei;
Lucas diz que eles estavam dialogizomai, i.e., estavam pensando, considerando algo no coração, sem dizer qualquer palavra, e isso que pensavam era contra o próprio Jesus;
Tanto o menosprezavam (referiam-se a ele com a expressão houtos, i.e., quem este aí pensa que é?), quanto o acusavam injustamente (ele blasfema);
Nessa questão da acusação injusta, pode-se ver o seguinte: eles têm um conceito correto de que só Deus podia perdoar pecados.
Mas também entendiam que doença=pecado;
Ora, se aquele homem estava doente, é porque pecou. Se só Deus pode perdoar pecados, só Deus pode curar;
Então porque não creram que Jesus é Deus, se no seu raciocínio, a cura da doença era sinônimo de perdão dos pecados?
Mas não teve jeito: terminaram não reconhecendo a pessoa de Jesus (Filho de Deus) e nem a obra de Jesus (perdoar pecadores);
E tudo isso por pura inveja; por se sentirem ameaçados na sua posição;
3. Quanto à multidão, Lucas revela que os presentes ficaram “atônitos”, “davam glória a Deus” e “estavam possuídos de temor”;
Eles estavam dizendo “gente, o que é isso? Nós nunca vimos isso!”;
Mas só que não se converteram, tanto que em Mt 11.23-24 Jesus diz “Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno; porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que em ti se fizeram, teria ela permanecido até ao dia de hoje. 24Digo-vos, porém, que menos rigor haverá, no Dia do Juízo, para com a terra de Sodoma do que para contigo”;
APLICAÇÃO:
1. Jesus continua a ver os corações. E o que Jesus está vendo no coração das pessoas hoje?
Em alguns ele verá a curiosidade e animação, como alguns da multidão;
Em alguns ele verá religiosidade e falsidade, a exemplo dos fariseus;
Em alguns ele verá críticas e oposição; inveja e murmuração; menosprezo e maledicência, a exemplo dos escribas;
Em outros ele verá ódio, rancor e amargura;
Em outros ele verá sofrimento, como o paralítico;
Em outros ele verá fé, ação, convicção, compaixão e determinação, a exemplo dos condutores do paralítico;
Em outros ele verá espanto e admiração, e quem sabe bater de palmar e acompanhamento nos cânticos, mas falta de conversão, falta de desejo em assumir um compromisso, a exemplo de outra parte da multidão;
2. Mas o que mais te interessa é: o que ele está vendo no seu coração hoje?
II. UM HOMEM QUE TEM PODER SOBRE A ENFERMIDADE
Agora vamos olhar para a pessoa que foi levada até Jesus;
Ele é descrito como um paralelumenos, i.e., alguém que tinha sido e ainda era um paralítico;
Esse homem é um homem que não poderia, por si mesmo, chegar onde Jesus estava. Pernas não se moviam, músculos estavam atrofiados e coluna vertebral estava paralisada;
Pessoas como ele geralmente eram muito discriminadas pelos fariseus, pois, como já dissemos, para os fariseus doença=pecado;
Pessoas como esse paralítico deveriam ser pessoas carcomidas por um complexo de culpa tremendo, gigantesco, e talvez pensassem direto “mas o que foi que eu fiz? Foi ainda no ventre? Foi quando saí do ventre? Foi ainda na minha mais tenra infância”;
A cultura da época o instigava a perguntar todas essas coisas;
Mas ele era um homem que tinha fé, apesar disso;
E o que aconteceu com ele quando foi levado até Jesus?
A expressão do verso 17 diz que o poder do Senhor (dunamis Kurios) estava com Jesus para curar, i.e., algo divino, da suprema autoridade do universo, o capacitava para fazer curas naquele dia;
a) Tanto que Jesus diz “Eu lhe digo...”, e não em nome de quem quer que seja. Ele próprio tem a autoridade, que, segundo os fariseus e escribas, só Deus tinha;
b) Jesus cura meramente com a sua palavra;
c) Jesus cura imediatamente;
d) Jesus cura com um propósito (provar que Ele tem poder pra perdoar os pecados);
E como foi essa cura?
A cura foi física: a vida marcada pela imobilidade agora passa a ter movimento; aquele que chegou deitado e prostrado sai em pé; o homem que chegou carregado sai carregando o leito;
A cura foi emocional: Mateus revela que Jesus chegou dizendo ao paralítico “Tem bom ânimo”. Parece que atrás da paralisia estava a depressão, o desespero, a auto-imagem destruída;
Aquele homem tinha fé, mas estava ali sem ânimo, com os sonhos quebrados, a alma amassada;
É por isso que antes de aprumar o seu corpo Jesus restaura as suas emoções. Ele manda recuperar a alegria porque Ele, Jesus, o Filho do Homem, o Filho de Deus, aquele que tem a “dynamis Kurios” para curar, está presente;
A cura foi psicológica: Marcos diz que Jesus chamou aquele homem de “Filho”;
Que coisa espetacular! Alguém que ficou acostumado a ser olhado de lado pelos líderes religiosos, a ser alcunhado de maldito, a ser tachado e acoimado de pecador, é chamado de Filho pelo “Filho unigênito de Deus”;
APLICAÇÃO:
1. A doença ainda é um mal que nos aflige. Não pede licença para entrar nem avisa a hora que vai sair. Ela é democrática, i.e, pode chegar em qualquer lugar. Muitas vezes chega e se “abanca”, e precisamos aprender a conviver com ela, às vezes até por muito tempo;
2. A doença, porém, não é fruto apenas do pecado pessoal, como entendiam os judeus da época de Jesus. Pode ser sinônimo de provação ou de manifestação da glória de Deus;
3. O Filho de Deus ainda nos manda ter bom ânimo nos momentos da enfermidade, e a exemplo do Apóstolo Paulo, pode nos dizer “a minha graça te basta”;
4. O Filho de Deus ainda tem autoridade sobre as doenças (RONALDO LIDÓRIO);
5. O maior problema não é a doença ou qualquer outra adversidade que você esteja vivendo. O maior problema é o pecado. A cura é só uma ilustração do que Jesus veio realmente fazer;
III. UM HOMEM QUE PERDOA PECADOS
- Jesus aqui não é só um médico que cura uma doença; ele é o Sumo sacerdote que perdoa os nossos pecados;
- Assim como a doença pode macular o nosso corpo e nos deixa com marcas para toda vida, o pecado mancha e contamina nossa alma, e nos deixa com marcas profundas;
a) O termo grego traduzido por autoridade (i.e., exousia) dá a idéia de que Jesus tem o direito e o poder de perdoar delegados por alguém da mesma estirpe, i.e., do Pai.
Jesus não apenas proclama o perdão, ele concede de fato o perdão, pois ele tem poder concedido pelo Pai para isso;
b) “Estão perdoados” os teus pecados, no original grego, dá idéia não apenas que eles foram perdoados naquele instante, mas eles permanecem perdoados para sempre; não serão cobrados de novo;
c) Perdoar aqui (aphiesthai) passa a compreensão de três coisas:
Primeira, no grego clássico significava que algo ou alguém estava sendo mandado embora, enviado para bem longe; o processo criminal seria cancelado; a pessoa seria desobrigada de algum vínculo;
Jesus estava dizendo que a dívida daquele paralítico foi cancelada e lançada no mar do esquecimento, onde nenhum homem ou demônio poderia ir lá pescar;
Segunda, na LXX, esse termo dá a idéia que o relacionamento entre Deus e o homem, que fora perturbado ou destruído pelo pecado, é reconstituído pelo perdão;
Para Jesus, o relacionamento daquele paralítico com Deus estava sendo refeito naquele momento;
Terceira, que os pecados foram perdoados por causa da misericórdia e graça que há em Jesus;
Pergunto: O que aquele paralítico fez para ser perdoado? Que sacrifício, que oferta, que ritual? Resposta: nenhum. Mas ainda assim Jesus o perdoou, porque teve fé;
d) E mais: Jesus liga essa autoridade de perdoar pecados ao título “Filho do Homem”;
- No AT, o “Filho do Homem” é um termo que não aponta apenas para um simples ser humano, mas para alguém, que no imaginário judaico, receberia toda a autoridade no final dos tempos, e a quem as pessoas teriam que se dobrar.
A passagem de Daniel diz assim (Dn 7.13-14)
Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído.
- Jesus se auto-intitula Filho do Homem 81 vezes, e deixa claro que um dia “todos os povos da terra verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu...”;
- Mas para chegar nessa condição de autoridade o Filho do Homem deveria sofrer “muitas coisas e ser rejeitado pelos líderes religiosos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da lei”, bem como ser “entregue aos gentios que zombarão dele, o insultarão, cuspirão nele, o açoitarão e o matarão”;
- Jesus adiante vai mostrar que, como Filho do Homem, sua autoridade de perdoar pecados reside no fato de Ele próprio receber a pena do pecador; ele diz aos seus discípulos que o “Filho do Homem veio para dar a sua vida em resgate de muitos”;
- Na ceia ele diz que “Isto é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados” (Mt 26.28);
- O perdão, portanto, é possibilitado pela morte e ressurreição do Filho de Deus;
e) Esse acontecimento trouxe alegria para o paralítico. Ele chegou calado e saiu glorificando a Deus. Chegou se condenando e saiu com a consciência aliviada. Chegou com uma dívida e saiu anistiado. Chegou sem história e sem identidade e hoje sua história é conhecida na terra e conhecida no céu. Chegou menosprezado e saiu honrado, pois teve o seu nome arrolado nos céus;
APLICAÇÃO:
1. Para Jesus, pecado é coisa séria. É o maior problema. Foi a primeira coisa a ser tratada no paralítico, antes mesmo da paralisia. E é a primeira coisa a ser tratada na nossa vida antes de qualquer outra;
2. A forma de Jesus tratar o pecado é com o perdão, e não com conselhos humanistas, tipo “Esqueça”, ou com uma compensação;
3. Só Jesus tem sobre a terra poder de perdoar os pecados. Não há homem ou instituição que tenha esse poder. É por isso que a Reforma Protestante aboliu a confissão auricular inventada pela ICAR;
4. O perdão liberado por Jesus é imerecido, imediato, permanente, irrevogável e baseado na obra expiatória de Cristo (HINO 269);
5. O perdão promove alegria na terra e nos céus;
CONCLUSÃO
1) Algo extraordinário não foi entendido por alguns naquele dia. E qual era? Que Jesus é Deus em forma humana. O AT é prenhe em afirmar que só Deus pode ver as intenções do coração, curar enfermidades e perdoar pecados. E Jesus faz tudo isso nessa ocasião;
2) O que a contemplação dos prodígios de Jesus têm produzido em sua vida? Você pode entrar aqui e ficar admirado, temeroso, dar gritos de glória a Deus e aleluia, e continuar sendo um filho do diabo, alguém que será vizinho de Satanás por toda a eternidade. Onde está a conversão? A confissão perante os homens? O romper definitivo com o mundo e o pecado?
3) Como você chegou aqui nesta casa de oração? Mais importante: como voltará para sua casa hoje? Você vai ser como os fariseus e escribas, que chegaram discordando, saíram sem acreditar e dias depois já estavam conspirando para matar Jesus? Ou sairá como o paralítico? Esse homem chegou cativo e voltou liberto; chegou carregado e saiu carregando; chegou doente e saiu curado e salvo; chegou calado e saiu glorificando a Deus;
4) Se você está enfastiado com a vida, a procura de algo novo, como disse Spurgeon, a coisa mais extraordinária pode acontecer para você hoje, aqui e agora: a salvação de sua alma. Assim como o perdão dos pecados, ela é imediata, gratuita, permanente, irrevogável e fundamentada nos méritos de Cristo. E se você receber este Jesus você poderá dizer como a multidão “Jamais vi coisa assim”;
5) Jesus ordenou ao jovem “levanta e anda”. E hoje eu me atrevo a dizer que Ele lhe faz um convite: “Levante e venha à frente”;
0 comentários:
Postar um comentário